A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,270% em setembro, o valor mais elevado desde março de 2009, traduzindo uma subida de 18,1 pontos base (p.b.) face a agosto (4,089%), divulgou o INE, esta sexta-feira.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,331% em agosto para 4,366% em setembro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012.
A prestação média fixou-se em 386 euros em setembro, o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009), mais 7 euros que em agosto e mais 114 euros que em setembro de 2022, o que traduz um aumento homólogo de 41,9%.
No último mês, a parcela relativa a juros representou 59% da prestação média, o que compara com 21% em setembro de 2022.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros face ao mês anterior, para 628 euros em setembro (aumento de 33,3% face ao mesmo mês do ano anterior).
Já o capital médio em dívida aumentou 222 euros, para 63 962 euros.
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