Lucros da Jerónimo Martins crescem 33% para 558 milhões até setembro
A Jerónimo Martins registou, nos primeiros nove meses deste ano, resultados líquidos atribuíveis de 558 milhões de euros, um aumento de 33,3% em termos homólogos, anunciou, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Economia Jerónimo Martins
As vendas da dona do Pingo Doce aumentaram 22,1% até setembro, para 22,5 mil milhões de euros, indicou, tendo o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) crescido 18% para 1,6 mil milhões de euros.
A empresa destacou que o seu programa de investimentos, executado nos primeiros nove meses do ano, ascendeu a 790 milhões de euros, dos quais cerca de 44% investidos na Biedronka.
Para o ano de 2023, o grupo espera que o investimento "fique em linha com o concretizado em 2022 (cerca de mil milhões de euros), com a Polónia a receber cerca de 45%".
"A Biedronka inaugurou 92 lojas nos primeiros nove meses do ano (78 adições líquidas) e remodelou 270 localizações", destacou.
O grupo revelou ainda que a insígnia polaca registou vendas de 15,8 mil milhões de euros, um crescimento de 24,2%.
Ainda na Polónia, a Hebe atingiu vendas de 329 milhões de euros, um valor 30,5% acima do registado no período homólogo. A Hebe abriu 17 lojas neste período, encerrando com um total de 328 localizações.
O Pingo Doce, por sua vez, registou vendas de 3,5 mil milhões de euros, um crescimento face ao ano anterior de 8,8%.
A rede de supermercados nacional "abriu oito novas lojas, tendo encerrado uma, e remodelou 36 localizações ao longo dos nove meses", destacou o grupo.
O Recheio, por sua vez, obteve vendas que ultrapassaram pela primeira vez os mil milhões de euros, aumentando 18,1% em termos homólogos.
Na Colômbia, a Ara obteve 1,8 mil milhões de euros em vendas, 35,5% acima do que registou no período homólogo.
A rede inaugurou 151 unidades até setembro, ficando nessa altura com 1.241 lojas no país.
Quanto aos resultados do terceiro trimestre, a Jerónimo Martins registou lucros consolidados atribuíveis de 202 milhões de euros, um aumento de 28,2% face a igual período de 2022, com as vendas a crescerem 22% para quase oito mil milhões de euros.
"Estamos conscientes de que, nos próximos meses, continuaremos a ter de gerir a pressão sobre os negócios resultantes do cruzamento de duas forças contrárias: a queda acentuada da inflação alimentar e a forte inflação dos custos. Isto vai requerer das nossas equipas, aos mais variados níveis da organização, um elevado sentido de foco e disciplina, e um compromisso renovado com a liderança de preço nos diferentes mercados em que operamos", disse o presidente do grupo, Pedro Soares dos Santos, citado na mesma nota.
"Com a guerra ainda sem fim à vista na Ucrânia e a escalada de tensão no Médio Oriente, a evolução dos acontecimentos e o seu impacto sobre a confiança, já muito frágil, dos consumidores são altamente incertos", destacou.
[Notícia atualizada às 18h50]
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