Os dados são idênticos à expansão trimestral entre abril e junho e estão acima do aumento de 0,3% no primeiro trimestre do ano.
A quarta maior economia da Ásia conseguiu evitar entrar em recessão técnica e tem apresentado uma recuperação moderada desde que registou uma contração de 0,3% nos últimos três meses de 2022.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul aumentou 1,4% entre julho e setembro, acima dos 0,9% registados na primeira metade de 2023.
As exportações, principal componente do PIB sul-coreano, aumentaram 3,5% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, valor que contrasta com a contração de 0,9% de abril a junho.
A economia da Coreia do Sul beneficiou da ligeira recuperação da procura por semicondutores, a principal exportação do país, depois de ter sofrido com o aperto das políticas monetárias em grande parte das economias desenvolvidas.
Por sua vez, as importações cresceram 2,6%, depois de terem registado uma queda de 3,7% no trimestre anterior.
O consumo privado aumentou 0,3%, em contraste com a queda de 0,1% registada no período entre abril e junho.
A despesa pública aumentou 0,1% e o investimento na construção aumentou 2,2%, embora o investimento em capital fixo tenha contraído 2,7% no penúltimo trimestre do ano.
A economia da Coreia do Sul enfrenta incertezas derivadas de tensões geopolíticas, o crescente endividamento das famílias, a situação económica na China, o principal parceiro comercial do país, e políticas monetárias restritivas.
O banco central sul-coreano tem mantido a taxa de juro referência em 3,5% e não excluiu a possibilidade de introduzir novos aumentos antes do final do ano.
O banco prevê que o PIB da Coreia do Sul cresça 1,4% ao longo de 2023, um valor abaixo dos 2,6% do ano anterior.
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