Às 08h55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 1,05% para 430,71 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam, respetivamente, 0,79%, 0,72% e 1,33%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,40% e 1,18%, respetivamente.
A Bolsa de Lisboa mantinha a tendência de abertura, estando às 08:55 o principal índice, o PSI, a avançar 0,92% para 6.106,00 pontos.
Em grande parte da Ásia, o Nikkei de Tóquio caía ao início da manhã, com baixas de mais de 2%.
E isto, à espera da reunião do BCE, que os analistas esperam que deixe as taxas de juro inalteradas pela primeira vez, após mais de um ano de subidas.
Após as decisões sobre as taxas do BCE, serão publicados os dados preliminares do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre nos EUA, que deverá crescer mais de 4%, podendo deixar a porta aberta a novas subidas de taxas por parte da Reserva Federal dos EUA (Fed).
Neste contexto, no mercado da dívida, os juros das obrigações soberanas dos EUA a 10 anos subiram.
Do outro lado do Atlântico, Wall Street fechou em baixa, sobretudo o Nasdaq, afetado pelas quedas de algumas empresas, como a Alphabet, após a publicação de resultados, e pela forte subida dos rendimentos da dívida.
O Dow Jones fechou a cair 0,32% para 33.035,93 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 2,43% para 12.821,23 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
No mercado das matérias-primas, o Brent, o petróleo de referência na Europa, estava a descer 0,63% para 89,56 dólares.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro fechou na quarta-feira a cotar-se a 90,13 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0544 dólares, contra 1,0575 dólares na quarta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
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