A Caixa Geral de Depósitos (CGD) manteve-se como, entre as instituições financeiras analisadas, a que mais reduziu o número de trabalhadores, terminando setembro com 6.378 trabalhadores em Portugal, menos 258 que no mesmo período do ano passado.
Por sua vez, o número de balcões do banco público manteve-se em 515.
O Millennium BCP, banco privado com maior número de funcionários, aumentou em 18 os trabalhadores face a setembro de 2022, para 6.275.
Em termos de postos de atendimento, estes baixaram em oito, para 400.
Face ao final dos primeiros nove meses de 2022, o Novo Banco ganhou 70 trabalhadores, embora tenha perdido oito balcões, concluindo o período em análise com 4.209 trabalhadores e 292 postos de atendimento.
O Santander Totta baixou a força de trabalho em 12 funcionários em termos homólogos, para 4.662 trabalhadores, enquanto o número de balcões recuou em oito, para 332.
Por fim, o BPI reduziu, face ao comunicado no ano passado, 125 trabalhadores e 19 balcões, valores absolutos que não incluem a venda da BPI Suisse no primeiro semestre deste ano, contando com 4.335 funcionários e 318 agências.
Face ao início do ano, e com os ajustes à alienação da BPI Suisse - que garantiu uma mais-valia de nove milhões de euros -, são menos 52 colaboradores e seis unidades comerciais.
Em 30 de setembro de 2023, os cinco bancos em análise totalizavam 25.859 trabalhadores e 1.857 balcões, contra 26.166 funcionários e 1.900 agências no período homólogo.
Os cinco principais bancos tiveram lucros agregados de 3.288 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 70% em termos homólogos, resultados que beneficiaram do aumento das taxas de juro.
A principal rubrica a explicar a subida significativa dos ganhos é a margem financeira, que é a diferença entre o que os bancos cobram pelos créditos e o que pagam pelos depósitos.
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