Saída de sec. de Estado da Economia "não está relacionada" com crise
O pedido de demissão do secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, "não está relacionado com os temas que têm vindo a público nos últimos dias", esclareceu hoje o Ministério da Economia e do Mar, em comunicado.
© Maria João Gala / Global Imagens
Economia Governo/Demissão
Em comunicado, a tutela informou que o secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, "apresentou hoje o pedido de demissão, o qual foi aceite pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva".
"O pedido de demissão não está relacionado com os temas que têm vindo a público nos últimos dias", assegurou o ministério, referindo-se à operação "Influencer", relacionada com negócios de exploração de lítio e hidrogénio e da criação do centro de dados de Sines.
O Presidente da República exonerou hoje, com efeito imediato, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e Pedro Cilínio, que lhe foram propostas pelo primeiro-ministro.
"Na sequência das propostas do primeiro-ministro, agora recebidas, o Presidente da República exonerou, a pedido dos próprios e com efeito imediato, João Saldanha de Azevedo Galamba, das funções de ministro das Infraestruturas, bem como Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio, das funções de secretário de Estado da Economia", lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
António Costa tinha uma audiência marcada com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para as 17:30 de terça-feira sobre a situação do ministro das Infraestruturas, que foi constituído arguido no âmbito da operação "Influencer".
João Galamba pediu hoje a demissão do cargo de ministro das Infraestruturas, que justificou com a necessidade de assegurar tranquilidade e discrição para a sua família, e que foi aceite pelo primeiro-ministro.
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