O SB ATB, que vai na terceira edição, avaliou dez países africanos e baseou-se em inquéritos a agentes económicos de vários setores, com base nas categorias de abertura ao comércio, acesso ao financiamento, estabilidade macroeconómica, infraestruturas, comércio externo, governação e economia e comportamento financeiro dos operadores económicos.
Na edição deste ano, Moçambique saltou da sexta posição para a terceira, uma subida impulsionada pela melhoria do índice de confiança das empresas moçambicanas, aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e dos fluxos líquidos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), que recuperaram dos efeitos da pandemia, bem como o aumento das exportações em percentagem do PIB.
Do lado negativo, na análise aponta-se as elevadas taxas de juro, infraestruturas deficitárias, limitado acesso à energia elétrica e o mau estado das estradas, refere o SB ATB.
"Foram 2.000 clientes que foram entrevistados e [...] eles sentem que há uma melhoria, há um conforto" para a área do comércio em Moçambique, disse Célio Mucabele, especialista em comércio do Standard Bank.
Angola, que com Moçambique são os únicos lusófonos africanos no estudo, está em último lugar entre os dez países avaliados no índice sobre o comércio em África, sendo a África do Sul o líder da tabela.
Na segunda posição está a Namíbia e na quarta a Nigéria.
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