Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Indistrial Aerage valorizou 0,04%, mas o tecnológico Nasdaq recuou 0,16% e o alargado S&P500 cedeu 0,09%.
"Não houve verdadeiras alterações nas últimas sessões", julgou Steve Sosnick, da Interactive Brokers, aludindo à falta de vigor dos índices desde o início da semana.
"Os investidores estão a digerir os movimentos de novembro", acrescentou, quando os índices se preparam para na quinta-feira o seu melhor mês do ano.
O Dow Jones está a ganhar quase oito por cento neste mês, o Nasdaq mais de 11% e o S&P500 quase 9%.
"Considerando de onde se vem, seria preciso um elemento bem mais forte para levar as ações a subirem mais", estimou, por seu lado, Art Hogan, da B. Riley Wealth Management, em declarações à AFP.
O mercado obrigacionista distendeu-se, com os rendimentos dos títulos a 10 anos a recuarem para 4,25%, nível inédito desde há três meses. Isto é atribuído à ideia de da possibilidade de uma primeira redução da taxa de juro de referência pela Reserva Federal, a ocorrer em maio.
Este cenário foi alimentado por um dos governadores da Fed, Christopher Waller, na terça-feira, ao mostrar-se mais conciliador e otimista sobre a trajetória da inflação a aproximar-se da meta dos dois por cento.
Na frente macroeconómica, o governo dos EUA reviu em alta o crescimento económico no terceiro trimestre para 5,2%, em termos anualizados, dos anteriores 4,9%.
"Estes números mostram que a economia esteve em plena pujança no terceiro trimestre, apesar da taxa de juro mais elevada (...) Mas a atividade no quarto trimestre não deve ser assim tão robusta", estimou Patrick O'Hare, da Briefing.
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