Até 29 de novembro, Portugal cumpriu 13% dos 463 marcos e metas acordados com a União Europeia.
Antes da reprogramação do PRR, estavam cumpridos 17%.
Por sua vez, a implementação financeira do PRR está em 14%.
Para além dos 3.053 milhões de euros já pagos, somam-se 1.178 milhões de euros, que estão "em trânsito em beneficiários intermediários".
Com os maiores montantes pagos estão as empresas (983 milhões de euros), as entidades públicas (793 milhões de euros) e as empresas públicas (372 milhões de euros).
Abaixo daqueles valores aparecem as escolas (269 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (200 milhões de euros), as famílias (155 milhões de euros), as instituições de ensino superior (147 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (71 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (63 milhões de euros).
As aprovações de projetos fixaram-se em 15.180 milhões de euros, o que corresponde a 68% da dotação total e a 88% do valor contratado.
A liderar as aprovações estão as empresas (5.102 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (4.336 milhões de euros) e pelas empresas públicas (2.253 milhões de euros).
Depois surgem as autarquias e áreas metropolitanas (1.546 milhões de euros), as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (385 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (381 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e, por último, as famílias (192 milhões de euros).
Neste período, as candidaturas submetidas atingiram 298.038, sendo que 190.723 foram analisadas e 152.979 aprovadas.
Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros.
Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao 'Brexit' (81 milhões de euros).
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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