Numa mensagem divulgada na rede social X (ex-Twitter), o comissário destacou a importância de se chegar a "uma decisão responsável para preservar os meios de subsistência dos nossos pescadores a longo prazo e melhorar as hipóteses de recuperação das unidades populacionais ['stocks']".
As negociações são retomadas hoje, já com os acordos entre a UE, o Reino Unido e a Noruega fechados na sexta-feira à noite, tanto bilaterais, quanto trilaterais para 'stocks' de gestão partilhada.
O acordo com o Reino Unido engloba totais admissíveis de capturas (TAC) para 85 unidades populacionais, com 388 mil toneladas de TAC para os 27 e o bilateral com a Noruega prevê que a UE receba 9.983 toneladas de bacalhau do Ártico em troca de permitir capturas de 48.000 toneladas de verdinho à frota daquele país nórdico.
Por seu lado, os acordos UE - Reino Unido - Noruega estipularam que, no mar do Norte, possam ser capturadas 915 mil toneladas de peixe, com a União Europeia a garantir quase 415 mil toneladas de bacalhau, tamboril, solha, arenque e badejo.
A organização de proteção dos mares Oceana já contestou o acordo entre Bruxelas e Londres, considerando que mantém "um número significativo de populações de peixes em risco de sobrepesca e colapso".
Os ministros da UE, com a ministra em exercício Maria do Céu Antunes a representar Portugal, vão decidir hoje as possibilidades de pesca para 2024, com os cortes nas capturas de juliana (53%), de linguado (33%) e de solha (20%) a vigorarem também em 2025.
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