Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a subida dos preços das casas usadas foi mais expressiva do que a subida dos preços das casas novas no 3.º trimestre, num período em que as casas ficaram 7,6% mais caras.
"No 3º trimestre de 2023, a taxa de variação homóloga do IPHab foi 7,6%, menos 1,1 p.p. que no trimestre anterior, traduzindo-se no aumento de preços menos expressivo observado desde o 1º trimestre de 2021. Neste período, os preços das habitações existentes cresceram de forma mais intensa por comparação com as habitações novas, 8,1% e 5,8%, respetivamente", pode ler-se no relatório do INE.
Em cadeia, ou seja, em comparação com o trimestre anterior, os preços das habitações existentes aumentaram 1,8%, menos 1,4 p.p. por comparação com o trimestre anterior. Relativamente às habitações novas, a taxa de variação fixou-se em 2,0% (2,8% no 2.º trimestre de 2023).
O Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 7,6% no terceiro trimestre, em termos homólogos, menos 1,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior e a menor subida desde o primeiro trimestre de 2021, divulgou hoje o INE.
De acordo com o instituto estatístico, no terceiro trimestre foram transacionadas 34.256 habitações com um valor total de 7.100 milhões de euros, o que representa uma redução de 18,9% e 12,2%, respetivamente, face ao mesmo período de 2022.
Do total das transações, 26.644 (77,8% do total) respeitaram a habitações existentes, correspondendo a uma taxa de variação homóloga de -23,1%.
Já nas habitações novas registou-se um aumento do número de transações de 0,2%, para 7.612 unidades.
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