Desde que o IVA zero terminou, o óleo alimentar passou a ser taxado a 13% e, desde então, o preço deste produto disparou mais de 21%, de acordo com dados da DECO Proteste divulgados esta quinta-feira. O cabaz alimentar aumentou 7,96 euros para 149,93 euros com o fim desta medida.
"O óleo alimentar foi o produto cujo preço mais aumentou desde que a isenção de IVA num cabaz com mais de 40 alimentos terminou. Entre 4 de janeiro, o último dia da isenção deste imposto nos bens essenciais, e 10 de janeiro, o preço deste produto subiu 21,35%, para 2,33 euros", pode ler-se no site da organização de defesa do consumidor.
O preço total do cabaz alimentar de 41 alimentos monitorizado pela DECO Proteste aumentou 7,96 euros (mais 5,60%), para 149,93 euros. "Esta subida está, ainda assim, ligeiramente abaixo dos 6% de IVA que agora acrescem aos preços de quase todos os produtos", conclui a organização.
Que preços mais subiram?
"Embora o aumento no preço total do cabaz não chegue ainda aos 6% que agora acrescem aos preços da maioria dos produtos, em 18 dos 41 produtos monitorizados pela DECO PROteste o preço subiu acima desta percentagem, entre o último dia da isenção do imposto e 10 de janeiro", refere a organização.
Além do óleo alimentar, é também o caso também do pão de forma sem côdea, do iogurte líquido, do atum posta em azeite ou do leite meio-gordo.
Porém, nem tudo está a ficar mais caro, diz a DECO Proteste: "A massa em espirais, que durante várias semanas de 2023 registou subidas de preço, ficou 2 cêntimos mais barata (menos 1,27%), entre 4 e 10 de janeiro. Passou a custar 1,47 euros. O mesmo aconteceu com a couve-flor, que durante meses viu o seu preço subir durante semanas consecutivas, mas entre 4 e 10 de janeiro, ficou mais barata 3 cêntimos por quilo (menos 0,91%), e custa agora 2,88 euros".
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