O preço de um cabaz alimentar com bens considerados essenciais registou uma descida de 2,80 euros, para 240,99 euros, na última semana, depois de duas semanas sempre a aumentar. Porém, há um ano, comprar exatamente a mesma cesta de produtos custava menos 16,32 euros., de acordo com uma análise da DECO PROteste.
O preço deste cesto de compras "caiu 2,80 euros entre 10 e 17 de janeiro, para 240,99 euros, depois de duas semanas consecutivas a subir", sendo que "na segunda semana de 2024, este cabaz tinha atingido o valor mais alto dos últimos dois anos, passando a custar 243,79 euros".
Contudo, "há um ano, comprar o mesmo cabaz custava menos 16,32 euros".
Quais os alimentos que mais aumentaram na última semana?
Na última semana, entre 10 e 17 de janeiro, a massa em espirais, a alface frisada e os flocos de cereais foram os produtos que mais viram o seu preço aumentar, de acordo com a organização de defesa do consumidor.
"A massa em espirais aumentou 11 cêntimos (8%). A 17 de janeiro, custava 1,58 euros. A alface frisada, por sua vez, aumentou 18 cêntimos por quilo (6%) e passou a custar 3,11 euros. Já os flocos de cereais aumentaram 13 cêntimos (6%), para 2,45 euros, a 17 de janeiro", pode ler-se no site da DECO PROteste.
E quais foram os preços que mais subiram face há um ano?
Por outro lado, no último ano, entre 18 de janeiro de 2023 e 17 de janeiro de 2024, os produtos que mais viram o seu preço subir percentualmente foram:
- o azeite virgem extra, que custava, a 17 de janeiro de 2024, 11,08 euros. Trata-se de uma subida de 5,16 euros (87%) num ano;
- as salsichas frankfurt, que aumentaram 66 cêntimos (mais 50%), para 1,98 euros a 17 de janeiro de 2024;
- e a cebola, que custava, a 17 de janeiro, 1,84 euros por quilo, ou seja, mais 45 cêntimos (mais 32%) do que há um ano.
Leia Também: Duas semanas após o fim do IVA zero, preço do cabaz alimentar... baixou