Bolsas europeias em alta, animadas com máximos de Wall Street
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, animadas com os máximos registados na sexta-feira em Wall Street, numa sessão sem referências macroeconómicas relevantes.
© Reuters
Economia Bolsas
Às 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,65% para 472,28 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,29%, 0,72% e 0,62%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,89% e 0,21%, respetivamente.
Depois de abrir a subir, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 09:00 o principal índice, o PSI, a avançar 0,13% para 6.321,73 pontos.
A sessão de hoje não inclui dados macroeconómicos relevantes, pelo que o mercado ficará à espera das reuniões dos bancos centrais: o Banco do Japão, na terça-feira, e o Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira.
Analistas do Renta4 citados pela Efe esperam que o organismo europeu mantenha as taxas inalteradas e salientam que "todas as atenções estarão centradas no discurso de Lagarde", depois de esta ter afirmado, na reunião de dezembro, que o início da descida das taxas não tinha sido discutido, "mas na semana passada reconheceu que o primeiro corte poderia ocorrer em junho".
Desta forma, recordam, "arrefeceu o otimismo de um mercado que apostava em cortes mais cedo (abril)".
As bolsas europeias terminaram a semana passada em baixa, condicionadas pelo adiamento do momento esperado pelos investidores para a descida das taxas de juro este ano.
Em contrapartida, Wall Street terminou a semana com máximos históricos para o S&P 500, o Dow Jones e o sub-índice Nasdaq 100.
O Dow Jones fechou a subir 1,05% para 37.863,80 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1986, e o Nasdaq a avançar 1,70% para 15.310,97 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
O rendimento da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, estava a descer para 2,310%, contra 2,340% na sexta-feira, depois de ter fechado a 1,893% em 27 de dezembro de 2023, um mínimo desde dezembro de 2022.
Também na madrugada de hoje, a Bolsa de Tóquio, que subiu 1,62%, atingiu um novo máximo de 34 anos.
Ainda esta segunda-feira, o Banco do Japão iniciou a sua reunião mensal de política monetária, cujas conclusões serão conhecidas na terça-feira, e sobre a qual a maioria dos analistas espera que mantenha as suas taxas de juro ultrabaixas.
Da mesma forma, o Banco Popular da China anunciou ao início da manhã que vai manter a sua taxa de juro de referência em 3,45% pelo sexto mês consecutivo, indo assim ao encontro das expectativas dos analistas, que não esperavam qualquer alteração.
Com as tensões no mar Vermelho como pano de fundo, o barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em baixa, a cotar-se a 78,04 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 78,56 dólares na sexta-feira.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0897 dólares, contra 1,0898 dólares na sexta-feira.
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