Taxas da dívida do BES disparam com ameaça de apoio estatal

As taxas da dívida do BES estavam, na segunda-feira, em 10,249%. Este valor representa uma subida de quase o dobro quando olhamos para os números do início do mês de junho. Segundo o Diário Económico é a provável intervenção do Estado no banco que está a deixar os mercados inquietos o que, consequentemente, faz subir as taxas exigidas pelos credores para deterem dívida.

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Notícias Ao Minuto
15/07/2014 12:05 ‧ 15/07/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Credores

As taxas que os credores exigem para deterem dívida do Banco Espírito Santo quase que duplicou em pouco mais de um mês. Se em junho o valor situava-se nos 5,375%, ontem o mesmo já tinha subido para os 10,249%.

O Diário Económico explica na sua edição de hoje que os mercados estão cada vez mais certos que o BES terá de sofrer uma intervenção do Estado, isto mesmo depois de o banco dirigido desde ontem por Vítor Bento, ter assegurado ter uma ‘almofada’ de capital de 2,1 mil milhões de euros.

Mas os mercados estão desconfiados, o que leva as taxas da dívida a dispararem.

“A probabilidade de que o Governo português ou o regulador bancário tenham de intervir para sustentar a viabilidade do BES aumentou e, nesse caso, os detentores de dívida subordinada estão claramente em risco de ‘bail-in’ como uma das condições da Comissão Europeia para aprovar qualquer apoio”, disse, citado pelo Diário Económico, uma analista da agência de notação Moddy’s.

 

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