As taxas que os credores exigem para deterem dívida do Banco Espírito Santo quase que duplicou em pouco mais de um mês. Se em junho o valor situava-se nos 5,375%, ontem o mesmo já tinha subido para os 10,249%.
O Diário Económico explica na sua edição de hoje que os mercados estão cada vez mais certos que o BES terá de sofrer uma intervenção do Estado, isto mesmo depois de o banco dirigido desde ontem por Vítor Bento, ter assegurado ter uma ‘almofada’ de capital de 2,1 mil milhões de euros.
Mas os mercados estão desconfiados, o que leva as taxas da dívida a dispararem.
“A probabilidade de que o Governo português ou o regulador bancário tenham de intervir para sustentar a viabilidade do BES aumentou e, nesse caso, os detentores de dívida subordinada estão claramente em risco de ‘bail-in’ como uma das condições da Comissão Europeia para aprovar qualquer apoio”, disse, citado pelo Diário Económico, uma analista da agência de notação Moddy’s.