De acordo com a convocatória enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a ordem de trabalhos da reunião magna inclui ainda a deliberação sobre a transferência para resultados transitados do resultado líquido negativo do exercício passado.
Em 22 de março, os acionistas da Pharol serão também chamados a votar a ratificação da cooptação - já deliberada a 16 de novembro de 2023 em reunião do Conselho de Administração - de Diogo Filipe Gil Castanheira Pereira para preencher um cargo vago de administrador, com efeitos até final do mandato correspondente ao triénio 2021-2023.
Da ordem de trabalhos da assembleia geral (AG) constam ainda a deliberação sobre a apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade, a política interna de seleção dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, a aquisição e a alienação de ações próprias e a eleição dos membros dos órgãos sociais e do revisor oficial de contas efetivo e suplente para o triénio 2024-2026.
Por falta de "condições satisfatórias" para realização da AG nas instalações da sede social da empresa, a reunião decorrerá no Auditório João Bernardino Gomes, Espaço Amoreiras -- Centro Empresarial, em Lisboa, pelas 10:30 do dia 22 de março.
A Pharol anunciou na segunda-feira ter registado, no ano passado, prejuízos de 970 mil euros, que comparam com os resultados líquidos negativos de 2,51 milhões de euros do período homólogo.
"O resultado líquido da Pharol em 2023 foi negativo em 970 mil euros, tendo os custos operacionais recorrentes de 2,2 milhões de euros sido parcialmente compensados com ganhos na revalorização ao justo valor dos ativos financeiros de tesouraria, de 1,1 milhões de euros, e os juros líquidos, de 180 mil euros", destacou a empresa num comunicado enviado à CMVM.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da Pharol foi negativo em 2,22 milhões de euros, face aos 2,17 milhões de euros negativos de 2022, revelou.
O grupo indicou ainda que os seus capitais próprios terminaram o ano com um valor de 68,1 milhões de euros, uma redução de 1,59 milhões de euros face a dezembro de 2022, que reflete o "resultado negativo gerado em 2023 no montante de 970 mil euros" e a "desvalorização da participação na Oi em 3,86 milhões de euros parcialmente compensada pela alienação das ações no valor de 3,2 milhões de euros e pelas variações cambiais de 0,15 milhões de euros".
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