"Importa prever e regular com qualidade e diferenciação positiva os direitos dos trabalhadores da Revolut, à medida e semelhança do que acontece com as demais entidades que atuam no setor bancário, embora com as necessárias adaptações", disse, citado em comunicado, o presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, Paulo Marcos.
A semana passada, em entrevista à Lusa, o responsável da Revolut Rúben Germano disse que a empresa quer avançar com a abertura de uma sucursal em Portugal e está a trabalhar na obtenção de um IBAN nacional. Em Portugal, a Revolut conta com 1.300 trabalhadores.
Para o SNQTB, acompanhando o reforço da Revolut em Portugal, o que considera que "confirma a indiscutível qualidade dos trabalhadores nacionais afetos ao setor financeiro", é importante que os seus funcionários tenham direitos semelhantes aos restantes trabalhadores da banca pelo que o SNQTB "vai propor à Revolut a celebração de uma convenção coletiva de trabalho" para que "os trabalhadores disponham de condições similares às dos demais bancários que trabalham em Portugal".
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