Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,12%, enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,41% e o alargado S&P500 baixou 0,11%.
"Os investidores estão algo crispados antes de conhecerem o relatório de fevereiro" sobre o índice de preços no consumidor (IPC), que vai ser conhecido na terça-feira e dar novas indicações sobre a trajetória da inflação nos EUA, disse Patrick O'Hare, da Briefing.com.
"É preciso garantir que a má surpresa de janeiro não se vai repetir", acrescentou o analista. No primeiro mês do ano, o IPC foi de 3,1%, acima dos 2,9%.
Os economistas esperam agora que o IPC saia estável para fevereiro.
O mercado obrigacionista também demonstrou nervosismo e os rendimentos subiram. O proporcionado pelos títulos federais a dois anos, o mais representativo das expectativas dos operadores quanto à política monetária dos EUA, subiu para 4,53% dos 4,47% do fecho de sexta-feira.
Além da aproximação de um indicador relevante, as ações na praça nova-iorquina foram afetadas por um movimento de consolidação, que envolveu em particular os títulos que mais valorizaram desde o início do ano.
A 'estrela' da praça, a especialista em semicondutores Nvidia, recuou dois por cento, pela segunda sessão consecutiva.
Entre as 'Sete Magníficas', os sete títulos que têm 'dopado' Wall Street desde há um ano, a Microsoft recuou 0,42%, a Amazon 1,93% e a Meta 4,42%.
Ao contrário, os três títulos mais recentes do clube, menorizados desde há meses, acabaram em alta: Apple (+1,18%), Tesla (+1,39%) e a Alphabet (+1,94%).
Além das mega capitalizações, "o mercado, no seu conjunto, resistiu bem", destacou Patrick O'Hare.
"Estamos a assistir a uma rotação", acrescentou. "É sinal de um mercado em alta. O dinheiro foi afetado a outros títulos, em vez de sair" da bolsa.
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