FMI aprova 4.ª e 5.ª revisões do programa de ajustamento na Guiné-Bissau

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou hoje, a nível técnico, a quarta e quinta revisões do programa de ajustamento na Guiné-Bissau, o que deverá permitir o desembolso de 8,2 milhões de dólares em maio.

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Lusa
12/03/2024 12:12 ‧ 12/03/2024 por Lusa

Economia

FMI

"O corpo técnico do FMI e as autoridades da Guiné-Bissau chegaram a acordo técnico sobre as políticas económicas que poderão sustentar a quarta e quinta revisões do Programa de FInanciamento Ampliado; quando a revisão for aprovada pela direção do FMI, a Guiné-Bissau terá acesso a mais 8,2 milhões de dólares [7,5 milhões de euros]", lê-se num comunicado enviado hoje à Lusa.

Na avaliação do programa que está em curso desde 30 de janeiro do ano passado, num total de quase 38 milhões de dólares (34,7 milhões de euros), entretanto aumentado para cerca de 47 milhões de euros, o FMI salienta que "o desempenho foi mais fraco do que o esperado, refletindo um ambiente económico e socio-político difícil", que se traduz também "num progresso da agenda de reformas com alguns atrasos".

O Governo, diz o FMI, está "firmemente empenhado na concretização das políticas que sustentarm o programa apoiado pelo FMI", num contexto em que "os desafios pela frente são significativos, e o contínuo apoio dos parceiros internacionais é crucial".

No final da visita virtual que decorreu desde o final de fevereiro até segunda-feira, o chefe da missão, Jose Gijon, afirmou que, "doravante, as autoridades enfrentam riscos importantes de curto prazo, incluindo os desafios na implementação das políticas devido ao clima desafiante socio-político e a limitações na capacidade", pelo que "melhorar a mobilização de recursos internos e fortalecer os controlos da despesa serão fundamentais para apoiar a consolidação orçamental e colocar a dívida pública numa firme trajetória descendente".

Para além disso, concluem, "as autoridades da Guiné-Bissau devem fazer esforços para mitigar os riscos orçamentais que surgem das empresas públicas, melhorar a gestão financeira e da dívida, e melhorar a governação", com a estabilidade política e o apoio internacional a terem um papel crucial.

Leia Também: Ministros das Finanças da UE apoiam Georgieva para segundo mandato no FMI

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