"Principalmente será para o transporte de carga doméstica, África do Sul e Tanzânia, mas também restantes países a nível regional", explicou Theunis Crous, após a apresentação pública da marca LAM Cargo e da primeira aeronave do género, exclusivamente de carga, no aeroporto de Maputo.
"Estamos perante uma nova era nos serviços de transporte de carga da LAM", afirmou o diretor-geral, durante a cerimónia em que a companhia lançou os serviços Carga e Correio Expresso, bem como charter para transporte igualmente de carga, com recurso à nova aeronave, adquirida em regime de leasing.
O novo Boeing 737-300F dispõe de uma capacidade de carga por voo de 17 toneladas e junta-se à frota da LAM, constituída ainda por um Boeing 737-700, três Bombardier Q400, três Bombardier CRJ 900 e três Embraer 145, todos de passageiros e com capacidade de carga por voo que varia entre 1,2 e cinco toneladas.
"O início deste serviço de carga representou oito meses de preparação", destacou o diretor-geral da LAM.
Theunis Crous é também diretor-geral da sul-africana Fly Modern Ark (FMA), nomeada pelo Governo moçambicano em abril do ano passado para fazer a recuperação da LAM, e assumiu o cargo de diretor-geral da companhia aérea este mês.
A LAM opera voos regulares de passageiros para as 10 capitais de província do país e para as cidades moçambicanas de Vilanculos e Nacala. A nível regional voa também para Joanesburgo e Cidade do Cabo (África do Sul), para Dar-Es-Salaam (Tanzânia), Harare (Zimbábue) e Lusaka (Zâmbia), prevendo ainda o lançamento de voos para Lilongwe (Maláui) e Nairobi (Quénia).
A LAM voa ainda três vezes por semana para Lisboa, desde dezembro passado, o único destino intercontinental que opera atualmente.
Leia Também: Ex-PSD, PAN e IL, assessores e um youtuber entre novos deputados do Chega