A Caixa Geral de Depósitos (CGD) manteve-se, entre as instituições financeiras analisadas, como a que mais reduziu o seu número de trabalhadores, terminando dezembro do ano passado com 6.243 trabalhadores em Portugal, menos 270 que no final do ano anterior.
Por sua vez, o número de balcões do banco público manteve-se em 515.
O Millennium BCP, banco privado com maior número de funcionários, baixou em 10 o número de funcionários ao longo do ano, para 6.242, enquanto os seus postos de atendimento a nível nacional recuaram em nove, para 399.
O Santander Totta baixou a sua força de trabalho em 29 funcionários em termos homólogos, para 4.615 trabalhadores, enquanto o número de balcões desceu em sete, para 332.
O BPI, que ficou com menos oito postos de atendimento em 2023, perdeu 141 trabalhadores, terminando o ano com 316 agências e 4.263 funcionários.
A contrariar a tendência pelos principais bancos em Portugal, o Novo Banco aumentou o seu número de trabalhadores para 4.209, acabando o ano com mais 119 trabalhadores, apesar de ter reduzido em dois o seu número de postos de atendimento, para 290.
Em 31 de dezembro de 2023, os cinco bancos em análise totalizavam 25.572 trabalhadores e 1.852 postos de atendimento, contra 25.903 funcionários e 1.878 agências um ano antes.
CGD, Millennium BCP, BPI, Novo Banco e Santander Totta registaram lucros agregados de 4.444 milhões de euros em 2023, mais 72,5% face a 2022, impulsionados pela margem financeira, que cresceu 67,8% no período, para 9.274 milhões de euros.
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