Bolsa de Lisboa em alta com Jerónimo Martins a subir mais de 1,5%
A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta, com as ações da Jerónimo Martins a liderarem os ganhos, a subirem 1,59% para 18,56 euros.
© Biedronka/Jerónimo Martins
Economia mercados
Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI avançava 0,69% para 6.322,92 pontos, com nove 'papéis' a subir, três a descer e quatro a manter a cotação (Greenvolt em 8,30 euros, NOS em 3,60 euros, Navigator em 3,93 euros e Semapa em 14,94 euros).
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da Galp, EDP Renováveis e CTT, que subiam 1,17% para 16,39 euros, 1,05% para 12,56 euros e 0,92% para 4,40 euros.
As ações da REN, EDP e BCP valorizavam-se 0,69% para 2,19 euros, também 0,69% para 3,52 euros e 0,51% para 0,31 euros.
As outras duas ações que se valorizavam eram as Sonae e da Altri, que subiam 0,33% para 0,90 euros e 0,20% para 5,11 euros.
Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, Ibersol e Corticeira Amorim desciam 1,56% para 4,54 euros, 1,15% para 6,88 euros e 0,20% para 9,79 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje mistas, à espera da reunião do Banco Central Europeu (BCE), da qual não se esperam mudanças nos juros, mas sim que a entidade confirme possíveis cortes das taxas em junho.
Além da reunião do BCE, os investidores estarão atentos à divulgação nos EUA do índice de preços no produtor PPI de março e dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego semanais.
Afetadas pelo valor da inflação nos EUA, que subiu em março para 3,5%, acima das expectativas do mercado, as bolsas europeias fecharam em baixa na quarta-feira.
Wall Street também recebeu estes números de forma negativa, com os principais indicadores a vermelho, no meio de expectativas de que a Reserva Federal (Fed) demorará mais tempo do que o esperado para reduzir as taxas.
De facto, as atas da última reunião da Fed confirmaram na quarta-feira que a agência precisa de um declínio mais persistente da inflação antes de considerar a redução das taxas de juro.
Analistas da Link Securities citados pela Efe explicam que, após estes dados da inflação, a principal incerteza que os investidores da zona euro enfrentam é se o BCE seguirá o exemplo da Fed e começará a baixar a sua taxa de juro de referência em junho, como previsto.
"Em princípio, esperava-se que o BCE desse um passo hoje e desse como certo que começaria a baixar a sua taxa de juro de referência em junho. Agora, e depois dos dados negativos do IPC americano de março, que condicionam as ações da Fed, não estamos tão certos de que o organismo europeu confirme junho como a data para o início da descida das taxas", dizem os mesmos especialistas.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu hoje em baixa, a cotar-se a 90,41 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 90,48 dólares na quarta-feira, enquanto os EUA vê como iminente um ataque contra Israel por parte do Irão.
Hoje, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publica o relatório mensal sobre a situação do mercado do petróleo.
No mercado da dívida, os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,459%, contra 2,434% na quarta-feira.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0744 dólares, contra 1,0736 dólares na sessão anterior.
Leia Também: Bolsa de Lisboa em alta com EDP a subir 0,75% e Jerónimo Martins a descer
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com