Os resultados do projeto, que envolveu as empresas municipais Domus Social, Águas e Energia do Porto e a Agência de Energia do Porto, vão ser apresentados na sexta-feira, pelas 9h30, revela hoje, em comunicado, a Câmara do Porto.
Com o objetivo de contribuir para a descarbonização da cidade, o projeto permitiu a instalação de 5.200 metros quadrados de módulos fotovoltaicos em 29 equipamentos, entre os quais 25 escolas, a Polícia Municipal, o Quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros, Oficinas do Carvalhido e o viveiro municipal.
Os 5.200 metros quadrados painéis fotovoltaicos instalados estão já a produzir energia, refere a autarquia, notando que estes módulos correspondem "a três mercados Ferreira Borges".
O investimento realizado nos estabelecimentos de ensino pretende também sensibilizar os mais jovens para a sustentabilidade e importância de recorrer a fontes de energia renováveis, estando prevista a realização de uma iniciativa junto das 25 escolas básicas abrangidas pelo Porto Solar.
"O propósito é possibilitar às crianças um primeiro contacto com as energias renováveis, de uma forma simples e divertida", indica o município, esclarecendo que, à entrada de cada escola, vão ser instalados ecrãs onde será possível observar, em tempo real, os valores de consumo e produção de energia da respetiva instituição.
Na sexta-feira, a apresentação do projeto decorre no Quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros e contará com a presença do presidente da câmara, Rui Moreira, e dos vereadores com os pelouros do Ambiente, Urbanismo e Juventude.
A Câmara do Porto lançou em 2022 o "Pacto do Porto para o Clima", iniciativa que visa alcançar a neutralidade carbónica até 2030, através do lançamento de vários projetos e ações nas mais diversas áreas, como energia, reabilitação urbana e mobilidade. No início de abril, a iniciativa contava com 235 subscritores.
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