O acordo será ainda sujeito à aprovação da direção do FMI.
O chefe da missão do FMI no Equador, Varapat Chensavasdijai, disse que "as autoridades [equatorianas] elaboraram um plano sólido e começaram a tomar importantes medidas políticas para resolver a situação de liquidez e fiscal".
O Presidente do Equador, Daniel Noboa, e o FMI tinham anunciado no início de março que estavam a negociar as condições do empréstimo.
No âmbito da negociação, o Fundo pediu a Noboa que o Equador garantisse a sustentabilidade macroeconómica e fiscal.
Numa das últimas medidas executadas, Noboa decretou o aumento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para 15% a partir de 01 de abril, tal como tinha anunciado depois de ter conseguido fazer aprovar a reforma que lhe permitia aumentar a taxa para esse nível.
A reforma cuja aprovação Noboa obteve elevava o IVA de 12% para 13%, mas permitia que o Presidente o aumentasse até 15%, após um relatório favorável do Ministério da Economia e Finanças, medida com que espera aumentar as receitas do Estado em cerca de 1,3 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros).
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