Em comunicado hoje divulgado, o Bank Millennium acrescenta que a sua margem financeira subiu 7% em termos homólogos no primeiro trimestre, para 1.354 milhões de zlótis (314,78 milhões de euros), enquanto as comissões baixaram cerca de 1% no mesmo período, para 200 milhões de zlótis (46,5 milhões de euros).
Por sua vez, os custos operacionais avançaram 15% face ao primeiro trimestre do ano passado, para 598 milhões de zlótis (139 milhões de euros).
Os depósitos de particulares subiram 16% e os empréstimos de particulares avançaram 6%, excluindo créditos denominados em moeda estrangeira. No final do trimestre, a quota de mercado de nova produção de crédito à habitação foi de 6,7%.
Em comunicado hoje divulgado, o Millennium BCP, principal acionista do banco polaco, considerou que os resultados do banco se mantiveram "condicionados pelos encargos relacionados com a carteira de créditos hipotecários denominados em francos suíços que totalizaram 824 milhões de zlótis antes de impostos (190,9 milhões de euros).
Este foi o sexto trimestre consecutivo de resultados líquidos positivos para o banco polaco, que viu o seu número de clientes ativos a subir em 122 mil no espaço de um ano, para mais de três milhões.
O BCP regista ainda que o resultado líquido ajustado de itens específicos -- sem efeito cambial -- aumentou cerca de 6% na moeda local, para perto de 714 milhões de zlótis (165,2 milhões de euros).
No que à qualidade dos ativos e liquidez diz respeito, o rácio de crédito com imparidade ('Stage 3') fixou-se em 4,6% (contra 4,7% um ano antes), enquanto a relação de empréstimos sobre depósitos foi de 65,3%.
Os rácios de capital total (TCR) e T1 do grupo situaram-se em 18,0% e 14,9%, respetivamente, acima dos requisitos regulamentares de 12,21% e 9,85%.
No mês passado, o Bank Millennium anunciou que constituiu no primeiro trimestre provisões de 507 milhões de zlótis (o equivalente a 117,9 milhões de euros) para riscos legais relacionados com os empréstimos hipotecários em moeda estrangeira.
O BCP detém 50,1% do Bank Millennium (Polónia) e comprou no final de maio de 2019 o banco polaco Euro Bank (que pertencia ao Société Générale), tendo em 01 de outubro desse ano sido registada a fusão entre as duas instituições.
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