Segundo dados da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), hoje divulgados, no primeiro trimestre, "comparando com o trimestre homólogo, houve uma subida do preço em 11,6 cêntimos por quilograma (4,9%)".
Comparando com o trimestre anterior, houve uma subida de 3,7 cêntimos por quilograma (1,5%) no PMVP do butano em garrafas.
Na sua análise, a Apetro refere que o principal fator para esta alteração "face ao trimestre anterior foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização (4,2 cêntimos por quilograma), que absorveu a descida das cotações (1,2 cêntimos por quilograma)". Por sua vez, o ISP manteve-se, enquanto o IVA avançou 0,7 cêntimos por quilograma.
No caso do propano a granel, um sistema de abastecimento de gás de petróleo liquefeito (GPL) através de cilindros, o PMVP por quilograma subiu 1,1 cêntimos em termos homólogos (0,5%), contra uma subida de 5,0 cêntimos em cadeia (2,2%).
"Verifica-se que o principal fator para a subida do PMVP do propano a granel no primeiro trimestre de 2024 foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização (6,6 cêntimos por quilograma), que absorveu a descida das cotações (2,5 cêntimos por quilograma)", refere a Apetro.
No mesmo sentido, a associação acrescenta que o ISP se manteve, enquanto o IVA subiu 0,9 cêntimos por quilograma de propano a granel.
A Apetro regista, ainda, que os preços médios antes de impostos (PMAI) e o PMVP "não reagem imediatamente" à evolução das cotações, justificando-se com a longa cadeia de distribuição.
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