A Frente Comum de sindicatos da administração pública marcou uma jornada de luta para 17 de maio, com greves em vários setores e uma manifestação em Lisboa, frente ao Ministério das Finanças.
Em conferência de imprensa hoje em Lisboa, o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, disse que se exigem respostas para a generalidade dos trabalhadores da administração pública e que até agora o Governo PSD/CDP-PP não só não respondeu às exigências que lhe foram entregues como tem uma estratégia de "dividir trabalhadores para iludir expectativas".
Contudo, acrescentou, o que tem saído de negociações setoriais é "frustração de expectativas", demonstrando que "é um rotundo e absoluto zero o que este Governo tem para oferecer".
No imediato, a Frente Comum exige um aumento intercalar de salários, reivindicando 15% com um mínimo de 150 euros.
"O que nos leva à luta já, dia 17, é precisamente a ausência de resposta a problemas gerais, entre eles a necessidade de aumento de salários. Não podemos ficar à espera de um Orçamento do Estado nem de 2025 para fazer face a necessidades que os trabalhadores vivem e se agravam de dia para dia", disse Sebastião Santana aos jornalistas na sede da Frente Comum, em Lisboa.
Questionado sobre se se avizinha um 'verão quente' em contestação social, o dirigente sindical disse que a luta não se faz em promessas e que a prova disso é já este dia de greve mas também avisou que se trata de "um sinal de aviso à navegação" e "com certeza que não será a retrair-se no desenvolvimento da luta".
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