Luís Santana falava no Estado da Nação dos Media, que decorre no 33.º Congresso da APDC tem como mote "40 years Futurizing".
O canal vai ser lançado no dia 17 de junho e "seria um atrevimento" lançá-lo se se fosse entendido "que não havia espaço para isso", afirmou, referindo que é "conhecida" a desistência de espetadores dos canais atuais.
"A palavra mágica" deste canal é a capacidade de transformar e de ser um canal diferenciador, acrescentou.
Disse ainda não ver que seja um fator de distorção a entrada de um novo canal no mercado, apontando que muito do investimento tem ido para o digital.
Questionado sobre o financiamento da RTP, Luís Santana disse que é preciso questionar o facto de uma entidade que tem financiamento público "em substância" estar em "ambiente competitivo" com os privados".
"Tem de ser avaliar o número de canais disponíveis na TDT [Televisão Digital Terrestre], se existem redudâncias e dos 180 milhões" de euros de Contribuição para o Audiovisual, se não será motivo de sofrer uma otimização de custos.
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