Segundo o banco central, em abril o valor total de títulos de dívida emitidos por entidades residentes era de 283,9 mil milhões de euros, menos 200 milhões de euros do que no final do mês anterior.
Uma variação pouco significativa, segundo o BdP, que se deve às emissões de títulos de dívida das administrações públicas terem superado as amortizações em 3.200 milhões de euros, às amortizações de títulos de dívida do setor financeiro terem excedido as emissões em 1.300 milhões de euros e terem ocorrido desvalorizações dos títulos de dívida pública em 700 milhões de euros e dos títulos de dívida do setor financeiro em 400 milhões de euros.
No final de abril, estavam previstas, para os 12 meses seguintes, amortizações de 34,6 mil milhões de euros, o equivalente a 12,2% dos 283,9 mil milhões de euros de títulos de dívida 'vivos' naquela data.
Desses, há amortizações de títulos do setor financeiro, entre outubro e dezembro de 2024, de 6.900 milhões de euros. Já de títulos das administrações públicas, há em julho amortizações de 2.700 milhões de euros e em outubro de 3.000 milhões de euros. Há ainda amortizações de títulos de empresas não financeiras, em maio, de 4.600 milhões de euros (sobretudo papel comercial, habitualmente objeto de renovação).
Ainda em abril o 'stock' de ações cotadas emitidas por empresas residentes em Portugal atingiu 65.200 milhões de euros, mais 4.200 milhões do que no final do mês anterior, tendo contribuído para esta variação "essencialmente as valorizações das ações cotadas de empresas não financeiras".
A valorização foi de 4.000 milhões de euros, o que segundo o BdP é "o valor mais elevado desde março de 2022" e que acontece depois de quatro meses consecutivos de desvalorização.
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