Os resultados definitivos do dia indicam que o Dow, depois do recorde de sexta-feira, que o colocou pela primeira vez no fecho acima dos 40 mil pontos, recuou 0,49%.
Mas o Nasdaq inscreveu um novo máximo histórico, ao encerrar com uma valorização de 0,65%, enquanto o alargado S&P500 ficou à beira [duas centésimas] de uma nova marca inédita, depois de avançar 0,09%.
"Tivemos uma sessão mitigada, com o Nasdaq a progredir no seguimento dos valores tecnológicos", notou Peter Cardillo, da Spartan Capital.
A Microsoft, a maior capitalização bolsista, subiu 1,22%, depois de o grupo de Redmond ter apresentado os seus primeiros PC aumentados com inteligência artificial (IA).
O conglomerado da informática estima que mais de 50 milhões de "PC IA" vão ser vendidos nos próximos 12 meses, dado o apetite dos desenvolvedores e do público por estes assistentes digitais que antecipam as suas necessidades.
No seguimento, os projetores viraram-se para a Nvidia, que ganhou 2,49%, que desenvolve microprocessadores dedicados à IA.
A sua ação já valorizou 91% desde o início do ano e mais de 200% no espaço de 12 meses.
De resto, a sua capitalização passou a ser a terceira maior do S&P500, com mais de 2,300 mil milhões de dólares, mesmo à frente da Alphabet (Google).
Por sua parte, o Dow sofreu a pressão dos títulos bancários e da energia, para fechar abaixo dos 40 mil pontos, que tinha superado pela primeira vez na sexta-feira.
"É normal que o Dow se retraia depois de ter superado um novo limiar", relativizou Cardillo.
Sem notícias macroeconómicas, hoje e durante a semana, os próximos dias deverão ter como principal polo de interesse a divulgação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed).
Justamente hoje, vários dirigentes da Fed, como os vice-presidentes Michael Barr e Philip Jefferson avisaram que a racha de juro de referência deve permanecer elevada mais algum tempo.
Leia Também: Wall Street segue sem rumo definido após novo recorde no Dow Jones