Segundo o grupo, que divulgou o seu 'trading update', no mesmo período, o volume de negócios subiu 7% em termos homólogos, atingindo os 1.352 milhões de euros e o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) aumentou 22%, para 196 milhões de euros, "impulsionado pela melhoria da rendibilidade em todos os segmentos de negócio".
No segmento de engenharia e construção, o volume de negócios da empresa subiu 8%, para 1.210 milhões de euros, com o grupo a apontar "um crescimento resiliente, não obstante a muito forte atividade de períodos passados, e com todas as regiões a apresentarem uma performance positiva".
Já na área de ambiente, o volume de negócios foi de 130 milhões de euros, crescendo 3% em termos homólogos.
A Mota-Engil Capital e a MEXT, que reúnem as áreas de negócio mais recentes do grupo, alcançaram um volume de negócios de 32 milhões de euros, salientou.
A Mota-Engil destacou ainda um "novo recorde da carteira de encomendas", com 14 mil milhões de euros.
Segundo o grupo, 2,6 mil milhões de contratos foram adjudicados no primeiro trimestre deste ano, sobretudo de engenharia e construção em África.
Assim, os mercados centrais ('core') do grupo pesam "77%, com Angola a representar 24%, seguida pelo México, com 20%, e Nigéria com 16%".
"A carteira de encomendas indicia um volume de negócios com tendência positiva em 2024", indicou.
Por outro lado, "no seguimento do acordo de venda das operações da Polónia, esta já não contribui para a carteira", sendo que, em dezembro do ano passado, representava 305 milhões de euros.
Quanto às perspetivas para o futuro, o grupo destacou o seu "foco em novos contratos com critério de seleção direcionado para projetos de grande dimensão".
Leia Também: Cotação do Brent para entrega em julho baixa 0,32% para 83,71 dólares