Mali e Rússia acordam reforço de cooperação na área da energias renováveis

O presidente do Mali reuniu-se na quinta-feira com o diretor da empresa estatal russa de energia eólica Novawind para acordarem um reforço da cooperação no domínio das energias renováveis, comunicou hoje a presidência maliana.

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Lusa
24/05/2024 11:20 ‧ 24/05/2024 por Lusa

Economia

Energias Renováveis

Assimi Goita e Grigory Nazarov discutiram também as "oportunidades" do projeto da central solar de Sanankoroba, que está a ser construída no Mali, pod eler-se no comunicado.

De acordo com a mesma nota, o encontro decorreu na sede da Presidência maliana, e foi marcado por "promessas e compromissos".

No comunicado indica-se que durante o encontro entre o general Assimi Goita, chefe da junta militar no poder no Mali desde o último golpe de Estado no país, e Grigory Nazarov houve "trocas frutíferas sobre as oportunidades oferecidas pelo projeto da central solar de Sanankoroba", que ficará localizada a sul da capital, Bamako.

Esta central tem uma capacidade prevista de 200 megawatts e, segundo a Presidência maliana, "representa um passo significativo para diversificar o cabaz energético do Mali e reduzir a sua dependência dos combustíveis fósseis".

Por seu lado, o diretor da empresa russa exprimiu a vontade da Novawind de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Mali através de fontes de energia limpas, refere-se na nota, na qual se sublinha a experiência da empresa no domínio das energias renováveis.

O Governo militar que chegou ao poder no Mali em 2020, após um golpe de Estado, tem vindo a aproximar-se da Rússia e a afastar-se dos países ocidentais.

Bamako coopera ativamente com Moscovo em questões de defesa. O país africano, além de comprar armas à Rússia, tem mercenários do grupo russo Wagner ativos no país a ajudar no treino militar e na luta contra o terrorismo.

Mas a cooperação entre os dois países também se estende aos recursos mineiros. O Mali possui ouro, urânio, ferro e fosfatos, entre outros recursos naturais.

Os dois países acordaram também colaborar no setor da energia, transportes, agricultura e educação.

Leia Também: Passagem de quase 20 tornados causa cinco mortos e 35 feridos nos EUA

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