Na semana anterior, o número de pedidos de subsídio de desemprego foi de 216.000, mas, apesar da subida registada, o volume de despedimentos continua historicamente baixo tendo em conta a inflação persistente e as taxas de juro elevadas.
A média móvel das últimas quatro semanas, que constitui um indicador mais fiável do desempenho do mercado laboral norte-americano, foi de 222.500, o que reflete um aumento de 2.500 face à semana anterior.
Os pedidos semanais de subsídio de desemprego dão pistas sobre o número de despedimentos nos EUA, constituindo um indicador da evolução do mercado de trabalho.
Em abril, o número de empregos criados foi de 175.000, o mais baixo dos últimos seis meses, o que foi visto como um indicador de que o mercado de trabalho pode estar finalmente a arrefecer na sequência das subidas das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana.
A taxa de desemprego subiu de 3,8% para 3,9% permanecendo abaixo do patamar dos 4% há 27 meses consecutivos, a série mais longa desde a década de 60.
As taxas situam-se atualmente no intervalo de 5,25% a 5,5%, o nível mais elevado dos últimos 23 anos. Estão neste nível desde julho do ano passado, após 11 subidas desde março de 2022, com o mercado a antecipar já que seja necessário esperar até novembro para se poder assistir à primeira redução das taxas.
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