"Hoje atingimos um marco significativo no nosso processo de integração", disse o presidente-executivo, Sergio Ermotti, num comunicado, citado pela agência Bloomberg.
A fusão entre o UBS e o Credit Suisse constituiu um "passo importante" na tarefa que Ermotti enfrenta para conseguir uma "integração plena", sendo que "é fundamental para facilitar a migração dos clientes para as plataformas do UBS" e "vai desbloquear a próxima fase de custos, capital, financiamento e benefícios fiscais a partir do segundo semestre de 2024", salientou o banqueiro.
O fim do grupo Credit Suisse, como uma entidade legal separada, encerra a história de um banco que desempenhou um papel central na história e no desenvolvimento da Suíça.
De facto, o Credit Suisse foi cancelado no Registo Comercial do Cantão de Zurique e deixou de existir como uma entidade separada, embora o UBS tenha assumido todos os direitos e obrigações do Credit Suisse, incluindo todos os instrumentos de dívida pendentes.
Fundado por Alfred Escher em 5 de julho de 1856, com o nome alemão de Schweizerische Kreditanstalt para financiar a construção da rede ferroviária do país, o banco tornou-se mais tarde numa potência que simbolizava o papel da Suíça como centro financeiro mundial.
O Credit Suisse tentou adaptar-se a um cenário bancário que se alterou após a crise financeira de 2008, mas mergulhou numa crise mais profunda nos últimos anos, tendo sido afetado por uma série de escândalos e questões judiciais.
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