"Face à evolução no processo negocial do AE [acordo de empresa] Cimpor, na reunião de 29 de maio, designadamente em matéria de redução do horário semanal de trabalho para as 37,5 horas em 01 de janeiro de 2026, assim como a abordagem de outras reivindicações, nomeadamente, sobre os apoios na saúde", a estrutura decidiu optar pela suspensão da greve, que começava na segunda-feira e se prolongava até dia 08 de junho.
A Feviccom irá "realizar plenários de trabalhadores a partir de segunda-feira, dia 03 de junho, para análise da atual situação e deliberação das medidas a tomar".
"Simultaneamente, face a compromissos assumidos pela empresa, também ficam, para já, suspensos os pré-avisos de greve para as mesmas datas, nas outras duas empresas do Grupo Cimpor: Ciarga -- Argamassas Secas e Cimpor -- Serviços", rematou.
Na origem desta greve está a exigência da redução do horário de trabalho para as 37 horas semanais, bem como a exigência de garantia dos benefícios complementares na saúde para todos os trabalhadores no ativo, reformados e familiares.
No caso da Cimpor Serviços, a paralisação tem por base a vertente dos complementos de saúde a que se junta a reivindicação de "igualdade no tratamento com a Cimpor casa-mãe", nomeadamente o pagamento de um 15.º mês, evolução nas anuidades e aumentos salariais iguais, em percentagem e valor mínimo, além de 2024.
Recorde-se que os trabalhadores da Cimpor realizaram uma greve em abril, exigindo aumentos salariais, tendo conseguido um aumento de 5,3% em 2024 com uma subida mínima mensal de 100 euros.
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