Mark Fiedrich considerou que o Governo timorense tem tido uma postura "conservadora" na contratação de empréstimos, mas que são uma "parte muito importante dos investimentos que precisam de acontecer em Timor-Leste" e que podem representar uma estratégica para dar ao país as infraestruturas que precisa.
"Nem tudo pode ser feito com os recursos que Timor-Leste possui de petróleo e gás. Muito pode ser feito, mas não tudo, e às vezes também pode fazer sentido preservar esses recursos", disse.
"Temos meios importantes disponíveis através da nossa nova abordagem do 'Global Gateway' para trabalhar com o setor privado europeu, com os bancos de desenvolvimento" para trazer dinheiro para a construção de infraestruturas em Timor-Leste", sublinhou o embaixador.
Questionado sobre a importância da adesão de Timor-Leste à Organização Mundial do Comércio (OMC), no início deste ano, Marc Fiedrich salientou que vai dar mais confiança aos investidores.
"Isso é realmente importante num contexto em que Timor-Leste requer investimentos internacionais e nacionais", disse o embaixador, lembrando que a dependência timorense do petróleo e do gás só vai mudar com aquele tipo de investimento.
Segundo o embaixador, nenhum investidor coloca dinheiro num país sem ter a certeza de que há regras, direitos de propriedade e outros tipos de proteção ao investimento.
Para o embaixador, com a adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC) e, no futuro, à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASENA), os "investidores terão mais confiança".
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