Wall Street fecha com recordes do Nasdaq e S&P500 graças à Nvidia

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com novos recordes do Nasdaq e S&P500, graças a indicadores macroeconómicos e à fulgurante valorização da Nvidia, cuja capitalização bolsista já supera a da Apple.

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Lusa
05/06/2024 23:32 ‧ 05/06/2024 por Lusa

Economia

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Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice tecnológico Nasdaq progrediu 1,95& e o alargado S&P500 avançou 1,18%, ambos para níveis inéditos, ao passo que o seletivo DOW Jones Industrial Average ganhou 0,25%.

Pouco antes do fecho do mercado, o conglomerado dos semicondutores Nvidia, que acabou o dia a valorizar 5,16%, tornou-se a terceira empresa a superar o limiar dos três mil milhões de dólares de capitalização bolsista.

No final das transações, a Nvidia era a empresa com a segunda maior capitalização bolsista, a seguir à Microsoft.

A procura insaciável pelos chips do grupo de Santa Clara, no Estado da Califórnia, muito desejadas para o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) dita generativa, catapultou a valorização do grupo, que foi multiplicada por quase oito (7,8) em 18 meses.

Seguida por vários concorrentes diretos, como a AMD ou a Intel, mas também pelos grandes operadores da IA, como a Microsoft ou a Google, que estão a desenvolver os seus próprios semicondutores, a Nvidia continua a manter um certo avanço.

O desempenho da Nvidia culminou uma sessão já em alta, depois de dois indicadores bem recebidos pelos investidores.

Antes da abertura da praça bolsista, o gabinete ADP anunciou que o setor provado tinha criado 152 mil empregos em maio, menos do que os 175 mil antecipados pelos economistas e aquém dos 180 mil criados em abril.

Depois, o instituto ISM indiciou que o seu índice de atividade dos serviços nos EUA, em maio, tinha subido para 53,8%, dos 49,4& de abril.

Um valor superior a 50% significa uma expansão da atividade.

"Enquanto o índice ISM para o setor industrial apontava para um arrefecimento da economia, j+a o dos serviços aponta para uma recuperação, depois de um crescimento fraco durante o primeiro trimestre", comentou, em nota analítica, Matthew Martin, da Oxford Economics.

Os operadores apreciaram ver a componente dos preços pagos enfraquecer, o que dá a entender uma certa acalmia da inflação.

Depois destas publicações, o rendimento das obrigações federais a 10 anos baixou para 4,27%, que é o valor mais baixo desde há dois meses, dos 4,32% da véspera, no fecho.

"Temos o melhor de dois mundos para o mercado acionista, com os rendimentos obrigacionistas em baixa e as capitalizações tecnológicas entusiasmadas", realçou Patrick O'Hare, da Briefing.com.

"Recentemente, os indicadores tinham suscitado algumas dúvidas quanto à capacidade de a economia norte-americana fazer uma aterragem suave", recordou.

"Mas ver o índice ISM ganhar velocidade e entrar no terreno de expansão acalmou algumas inquietações e devolveu credibilidade ao cenário de arrefecimento controlado", acrescentou.

Leia Também: Wall Street segue sem tendência definida após dados do emprego

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