"Correu mal. Estamos com um grande desencontro sobre determinadas matérias. A Caixa mantém alguma intransigência em certas matérias -- nomeadamente diuturnidades", disse o presidente da direção do STEC, Pedro Messias, à Lusa, por telefone.
"Em termos de matéria salarial há um grande desencontro", acrescentou o responsável sindical.
A Caixa terá apresentado uma proposta de um aumento salarial de 3,59% de média ponderada, que o STEC rejeitou por considerar que "quer no subsídio de alimentação, quer nas diuturnidades, pode haver um incremento um pouco melhor".
"A Caixa vem sempre argumentando que as nossas diuturnidades são superiores à restante banca e nós entendemos que tal não deve ser argumento, porque é uma regressão. É dizer 'vocês não são aumentados enquanto os outros bancários não chegarem aos vossos valores', e isso não é admissível", registou Pedro Messias.
Esta foi a sétima reunião entre STEC e a administração da CGD.
Pedro Messias lamentou que a administração não tenha aceitado a proposta do STEC, que foi revista "como prova de boa vontade" para um aumento percentual de 4,1%, com um valor mínimo de 79 euros - numa média ponderada de 4,67% -, ao qual se acresceria a atualização das diuturnidades e um subsídio de alimentação na ordem dos 13,75 euros.
Sem acordo, o sindicato também não marcou outra reunião.
"Vamos ver como vamos fazer. Para já está, de facto, muito complexo o acordo com a Caixa Geral de Depósitos", apontou, admitindo "qualquer forma de luta".
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