PSI em baixa com sete títulos no 'vermelho' e Semapa a cair quase 4%

A bolsa de Lisboa negociava hoje em ligeira baixa, com sete das 16 ações do PSI a caírem, lideradas pelas da Semapa, que se desvalorizavam 3,95% para 14,60 euros.

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Lusa
10/06/2024 09:40 ‧ 10/06/2024 por Lusa

Economia

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Cerca das 09h15 em Lisboa, o PSI tinha retomado a tendência da abertura e recuava 0,03% para 6.734,90 pontos, com 12 'papéis' a descer e quatro a subir a cotação.

Às ações da Semapa seguiam-se as do BCP, Mota-Engil e EDP Renováveis, que registavam perdas de 1,76% para 0,36 euros, 0,59% para 3,70 euros e 0,56% para 14,30 euros.

Os títulos da Corticeira Amorim desciam 0,21% para 9,56 euros, enquanto os da EDP e Greenvolt recuavam 0,13% e 0,06% para 3,70 euros e 8,30 euros.

Em sentido contrário, as ações da Navigator, Altri e CTT subiam 5,29% para 3,86 euros, 2,18% para 5,15 euros e 1,18% para 4,30 euros.

As ações da Ibersol, REN, Sonae, NOS e Galp Energia também avançavam, designadamente 0,82% para 7,36 euros, 0,63% para 2,38 euros, 0,54% para 0,93 euros, 0,15% para 3,34 euros e 0,13% para 19,10 euros.

As ações da Jerónimo Martins mantinham-se inalteradas, nos 19,96 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, num dia em que o mercado analisará o resultado das eleições europeias e em que já se aguarda a reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed) na quarta-feira.

O relatório do emprego nos EUA divulgado na sexta-feira, e relativo a maio, indicou uma criação de 272 mil postos de trabalho, acima dos 165 mil do mês anterior e dos 190 mil esperados pelos analistas.

Estes números são, em si, "uma boa notícias para os trabalhadores que procuram emprego", comentou Robert Frick, da Navy Federal Credit Union.

Mas, para os investidores bolsistas, representam um mercado de trabalho ainda dinâmico e apoiado também pela subida salarial, o que afasta à partida uma próxima redução da taxa de juro de referência pelo banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed).

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu na quinta-feira as taxas de juro em um quarto de ponto, para 4,25%, o primeiro corte desde março de 2016, mas evitou traçar um caminho para novas descidas, ao mesmo tempo que adiou o seu objetivo de inflação para 2026.

A presidente da instituição, Christine Lagarde, evitou comprometer-se com uma trajetória específica das taxas e insistiu que as decisões para determinar o nível e a duração do aperto dependerão dos dados e serão tomadas numa base de reunião a reunião.

Depois do BCE, as atenções do mercado voltam-se agora para a reunião de quarta-feira da Reserva Federal (Fed), embora não se espere que esta altere as taxas.

Depois de uma sessão de altos e baixos, condicionada pelo anúncio de uma forte criação de emprego nos EUA, a bolsa de Nova Iorque acabou por fechar na sexta-feira em ligeiro recuo, mas na proximidade dos máximos históricos recentemente estabelecidos.

O índice seletivo Dow Jones recuou 0,22%, o tecnológico Nasdaq cedeu 0,23% e o alargado S&P500 baixou 0,11%, depois de ter chegado a estabelecer um novo máximo durante a sessão.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje a cotar-se a 79,98 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 79,62 dólares na sexta-feira.

Os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,649%, contra 2,618% na sexta-feira.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0767 dólares, contra 1,0801 dólares na sessão anterior.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a cair 0,55%

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