Wall Street fecha sem rumo mas com recordes do Nasdaq e S&P500

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje, na véspera de uma decisão monetária da Reserva Federal, com novos recordes do Nasdaq, a beneficiar das notícias da Apple, e S&P500, com o mercado obrigacionista a aproveitar o nervosismo europeu.

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© Reuters

Lusa
11/06/2024 23:21 ‧ 11/06/2024 por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice tecnológico Nasdaq avançou 0,88% e o alargado S&P500 progrediu 0,27%, ao passo que o seletivo Dow Jones cedeu 0,31%.

A Apple, segunda maior capitalização bolsista em Wall Street, a seguir à Microsoft, progrediu 7,26%, fechando nos 207,15 dólares, um máximo histórico para o título da maçã.

A ação foi muito procurada depois de a empresa ter apresentado a Apple Intelligence, a sua nova nomenclatura da inteligência artificial generativa que vai equipar os seus aparelhos, do iPhone ao Mac.

No mercado obrigacionista, os rendimentos, que evoluem em sentido contrário ao dos preços das obrigações, caíram para 4,39% contra 4,46% na véspera para as a dez anos, a mostrar um interesse repentino dos investidores mundiais pelos valores seguros.

"Vimos certamente movimentos de capitais oriundos das obrigações francesas para ir para os títulos alemães ou do Tesouro norte-americano", indicou Karl Haeling, analista do LBBW, à AFP mencionando "o rumor", que correu nos mercados, de uma demissão do presidente Emmanuel Macron em caso de fracasso nas eleições legislativas.

O chefe de Estado francês indicou que excluía qualquer demissão.

Segundo Steve Sosnick, analista da Interactive Brokers, o mercado obrigacionista norte-americano atraiu "fluxos para a segurança" devido ao "nervosismo" dos investidores europeus depois das eleições.

"Os investidores receiam que uma inclinação para a direita (...) no Parlamento Europeu enfraqueça os esforços de integração económica da União Europeia", estimou Art Hogan, analista da B. Riley Wealth Management.

No mercado acionista, os investidores procuraram posicionar-se antes do final da reunião de política monetária que a Reserva Federal (Fed), na quarta-feira, e também antes da divulgação do comportamento dos preços nos EUA, relativo a maio, esperado para o mesmo dia.

Os investidores não duvidam que a Fed vá manter a sua taxa de juro de referência no atual nível, que é o mais elevado desde há mais de 20 anos.

Quanto à inflação, os analistas esperam uma subida de 0,1% do índice de preços no consumidor em maio e uma manutenção de 3,4% em termos anuais, segundo o MarketWatch.

Leia Também: Bolsa de Nova Iorque encerra em alta enquanto espera dados sobre inflação

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