Cerca das 09h10 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e avançava 0,28% para 6.538,63 pontos, com 12 'papéis' a subir e quatro a descer.
Às ações do BCP e Semapa seguiam-se as da Mota-Engil, Corticeira Amorim e EDP Renováveis, que registavam ganhos de 0,81% para 3,49 euros, 0,76% para 9,27 euros e 0,75% para 13,49 euros.
Os títulos da EDP, Navigator e Galp subiam 0,71% para 3,57 euros, 0,64% para 3,80 euros e 0,37% para 18,99 euros.
No mesmo sentido, as ações da NOS e da REN valorizavam-se 0,30% para 3,33 euros e 0,22% para 2,33 euros, bem como as da Altri e da Greenvolt, que subiam 0,19% para 5,30 euros e 0,12% para 8,30 euros.
A Greenvolt anunciou na segunda-feira a recondução de João Manso Neto como presidente executivo da empresa para o mandato de 2024.
Em sentido contrário, as ações da Ibersol e da Jerónimo Martins recuavam 0,86% para 6,92 euros e 0,41% para 19,57 euros.
As outras duas ações que desciam de cotação eram as dos CTT e da Sonae, que baixavam respetivamente 0,36% para 4,19 euros e 0,22% para 0,91 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, num dia repleto de referências macroeconómicas relevantes, como os últimos dados da inflação da zona euro relativos a maio.
Além da inflação europeia, o mercado vai estar hoje atento ao índice de confiança na Alemanha ZEW de junho.
Nos EUA, as vendas a retalho e a produção industrial de maio serão divulgadas esta tarde.
Isto num dia em que os juros das dívidas soberanas continuaram a subir, dada a incerteza política em França depois da convocação de eleições antecipadas.
Os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, subiam, para 2,432%, contra 2,412% na segunda-feira.
Ao contrário da Europa, todos os indicadores de Wall Street terminaram na segunda-feira em terreno positivo, com novos recordes para o S&P 500 e para o Nasdaq, um índice de alta tecnologia.
Analistas da Link Securities citados pela Efe explicam que, depois de uma semana "muito negativa", em que a Europa registou fortes quedas, lideradas pela França e por Itália, em consequência da instabilidade política gerada após a convocação de eleições legislativas no primeiro país, as bolsas da região vão enfrentar os próximos dias num clima de "elevada incerteza".
Acreditam ainda que esta instabilidade política, que tem vindo a afetar os mercados, se manterá pelo menos até à primeira volta das eleições francesas, em 30 de junho, e até se saber quem assumirá o controlo do Governo francês e qual será o seu futuro.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em baixa, mas a cotar-se a 84,05 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 84,25 dólares na segunda-feira.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0732 dólares, contra 1,0725 dólares na sessão anterior.
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