Cerca das 09:20 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 0,59% para 6.611,91 pontos, com 14 'papéis' a descer, um a subir (CTT, mais 0,35% para 4,29 euros) e um a manter a cotação (Ibersol em 6,94 euros).
Às ações do BCP e da Mota-Engil seguiam-se as da Jerónimo Martins, Galp e Sonae, que registavam perdas de 0,88% para 19,07 euros, 0,76% para 19,03 euros e 0,55% para 0,90 euros.
Os títulos da Altri, NOS e REN desciam 0,46% para 5,43 euros, 0,45% para 3,30 euros e 0,43% para 2,34 euros.
As ações da EDP Renováveis, Semapa e EDP baixavam 0,36% para 13,72 euros, 0,28% para 14,32 euros e 0,17% para 3,61 euros.
As outras três ações que desciam de cotação eram as da Corticeira Amorim, Navigator e Greenvolt, que baixavam, respetivamente, 0,11% para 9,35 euros, 0,10% para 3,86 euros e 0,06% para 8,31 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, num dia que será marcado pela "quádrupla hora das bruxas", quando vencem os contratos de opções e de futuros sobre índices e ações, que normalmente gera maior volatilidade no mercado.
A sessão será ainda marcada pela divulgação dos índices preliminares PMI de junho na zona euro, Alemanha, França, Reino Unido e EUA.
As atenções do dia centram-se nos PMI preliminares de junho, nos setores da indústria transformadora, dos serviços e composto a nível mundial (França, Alemanha, zona euro, Reino Unido e EUA), que poderão continuar a mostrar a resiliência do ciclo norte-americano e a melhoria gradual da atividade económica na zona euro, tanto na indústria transformadora como nos serviços.
No Japão, os PMI mostraram fraqueza, especialmente no setor dos serviços.
Wall Street fechou na quinta-feira em terreno misto, com o Dow Jones a subir 0,77% para 39.134,76 pontos e o Nasdaq, criado em 08 de fevereiro de 1971, a recuar 0,79% para 17.721,59 pontos.
Quanto aos bancos centrais, as divergências aumentaram, depois de o banco central da Austrália ter mantido as taxas no início da semana e não ter excluído novas subidas de taxas, e na quinta-feira se ter assistido ao segundo corte de taxas do ano na Suíça e à manutenção das taxas no Reino Unido e na Noruega.
No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, também desciam, para 2,386%, contra 2,431% na quinta-feira, bem como os de França, que recuavam para 3,156%, contra 3,198%.
Nas matérias-primas, enquanto o ouro sobe ligeiramente 0,04% para 2.370 dólares a onça, o petróleo desce.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em queda, a cotar-se a 85,57 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 85,71 dólares na quinta-feira.
O West Texas Intermediate (WTI), a referência nos Estados Unidos, desce 0,20% para 81,13 dólares, antes da abertura oficial do mercado.
Analistas da Link Securities citados pela Efe explicam que o clima de "elevada incerteza" nas bolsas europeias, resultante da instabilidade política gerada pela convocação de eleições legislativas em França, se manterá pelo menos até à primeira volta das eleições francesas, em 30 de junho, e até se saber quem assumirá o controlo do Governo francês e qual será o seu futuro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0695 dólares, contra 1,0707 dólares na sessão anterior.
Leia Também: Bolsas europeias em baixa em sessão que se prevê volátil