"A CIP saúda este primeiro anúncio de medidas positivas para a economia, integradas no programa 'Acelerar a Economia', apresentado hoje pelo Governo. O conjunto de medidas tornado público pelo Ministério da Economia traduz um esforço evidente no sentido de colocar Portugal na rota do crescimento sustentado", sublinhou, em comunicado.
Entre as 60 medidas hoje anunciadas, esta confederação destacou, por exemplo, a redução gradual da taxa de IRC -- Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas, a redução dos prazos de pagamento do Estado a fornecedores, a agilização da análise de candidaturas aos sistemas de incentivos, a definição de uma estratégia para a reindustrialização sustentável ou o lançamento de um programa para a economia de defesa.
A confederação empresarial encorajou ainda o executivo de Luís Montenegro a prosseguir a ambição patente no programa, "colmatando algumas lacunas que seria importante não esquecer".
Em causa está a introdução de políticas públicas que incentivem a produtividade, alterações na área do trabalho, "que aproximem Portugal do enquadramento legal que vigora nos países mais desenvolvidos e competitivos da UE [União Europeia]" ou a desburocratização do Estado.
Citado na mesma nota, o presidente da CIP, Armindo Monteiro, afirmou que a economia tem de dar um "salto qualitativo", tornar-se mais competitiva, reindustrializar-se e criar mais importunidades.
"Este objetivo nacional apenas será possível se o nosso modelo económico mudar. Este plano do Governo é o passo relevante. Os empresários farão a sua parte", concluiu.
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