Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura e avançava 0,12% para 6.686,64 pontos, com oito 'papéis' a subirem e oito a descerem a cotação.
Às ações do BCP seguiam-se as da Corticeira Amorim, Mota-Engil e CTT, que registavam ganhos de 0,97% para 9,38 euros, 0,80% para 3,51 euros e 0,60% para 4,18 euros.
As ações da NOS, Semapa e Sonae avançavam 0,30% para 3,38 euros, 0,27% para 14,60 euros e 0,11% para 0,90 euros. As ações da Greenvolt subiam 0,06% para 8,33 euros.
Em sentido contrário, as ações dos Galp, EDP Renováveis e REN desciam 0,79% para 20,09 euros, 0,73% para 13,62 euros e 0,43% para 2,31 euros.
A margem de refinação da Galp caiu 36% no segundo trimestre deste ano relativamente ao anterior, de 12,0 para 7,7 dólares por barril de petróleo, e a produção recuou 1%, divulgou hoje a energética.
De acordo com o "Trading Update" enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a margem de refinação por barril entre abril e junho deste ano manteve-se inalterada face ao mesmo período de 2023, enquanto a produção, que se situou nos 106.000 barris equivalentes de petróleo por dia, caiu 9% em termos homólogos.
As ações da Navigator, EDP e Ibersol desvalorizavam-se 0,37% para 3,81 euros, 0,33% para 3,62 euros e 0,29% para 6,90 euros.
As outras duas ações que desciam de cotação eram as da Altri e da Jerónimo Martins, que se desvalorizavam 0,19% para 5,36 euros e 0,16% para 18,69 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, num dia em que o mercado faz o balanço das eleições em França, onde a fragmentação do parlamento abre um cenário político complexo.
Hoje, o mercado europeu analisa os resultados da segunda volta das eleições francesas, onde a esquerda registou uma importante reviravolta eleitoral ao vencer as eleições legislativas, relegando a extrema-direita de Marine Le Pen para o terceiro lugar.
O mapa político deixado pela segunda volta em França prevê uma Assembleia Nacional extremamente dividida e sem maiorias claras, o que significa que a governabilidade do país está a entrar numa fase muito incerta.
A agenda macroeconómica do dia não inclui quaisquer dados relevantes, com exceção do índice Sentix de julho da zona euro.
Do outro lado do Atlântico, os futuros de Wall Street apontam para uma abertura em baixa.
Na passada sexta-feira, o mercado norte-americano fechou em terreno positivo, num dia em que foi noticiado um aumento da taxa de desemprego nos EUA, num contexto em que a Reserva Federal (Fed) está a arrefecer as perspetivas de um corte precoce das taxas.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,568%, contra 2,553% na sexta-feira, enquanto os de França baixavam para 3,209%, contra 3,210%.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em baixa, a cotar-se a 86,05 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 86,54 dólares na sexta-feira.
A nível cambial, o euro abriu a descer no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0830 dólares, contra 1,0840 dólares na sessão anterior.
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