"Não somos apenas um banco central que tem como meta a inflação", defendeu Powell, que falava na comissão de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, acrescentando que a Fed está igualmente atenta ao mercado de trabalho dos EUA.
A inflação atingiu um máximo de quatro décadas em meados de 2022. Em resposta, a Fed aumentou a taxa de referência, por 11 vezes, entre 2022 e 2023.
No que diz respeito ao mercado de trabalho, de abril a junho, os empregadores norte-americanos criaram, em média, 177.000 empregos por mês, o ritmo de contratação trimestral mais baixo desde janeiro de 2021.
Powell já admitiu que, para evitar danos económicos, é provável que a Fed começa a cortar as taxas antes de atingir a meta dos 2% de inflação.
Apesar de os economistas apontarem setembro como o mês em que vai ocorrer o primeiro corte, o presidente da Fed escusou-se a revelar quando tal vai acontecer.
Powell saudou, na terça-feira, os progressos alcançados para controlar a inflação nos Estados Unidos e disse que, se os dados favoráveis continuarem, ficará mais claro quando baixar as taxas de juro.
"Os dados mais recentes sobre a inflação mostram novos progressos, modestos", afirmou Powell nas declarações introdutórias que fez numa audição no Senado.
"Novos dados positivos reforçariam a nossa confiança no facto de a inflação se encaminhar para os 2%", acrescentou.
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