No mesmo período, o grupo atingiu um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 1.788 milhões de euros, um valor semelhante ao obtido no mesmo período de 2024.
A empresa disse, na mesma nota, que estes valores mostram uma performance operacional "robusta" neste período.
Já em relação ao segundo trimestre deste ano, a Galp obteve lucros de 299 milhões de euros, mais 16% do que no período homólogo.
O investimento líquido foi de 61 milhões de euros, destacou, tendo sido direcionado para os projetos de 'upstream' [exploração e produção] em desenvolvimento no Brasil, nomeadamente Bacalhau, e para a campanha inicial de exploração e avaliação na Namíbia.
A dívida líquida do grupo atingiu 1.158 milhões de euros, uma redução de 15% em relação ao período homólogo, segundo o documento hoje divulgado.
A margem de refinação da Galp desceu, no primeiro semestre deste ano, para 9,8 dólares por barril, face aos 10,9 dólares registados no período homólogo.
Durante o primeiro semestre, o EBITDA da atividade 'upstream' foi de 1.100 milhões de euros, um aumento homólogo de 3%, beneficiado pelo aumento do preço do petróleo.
Na área industrial e 'midstream' o EBITDA foi de 530 milhões de euros, crescendo 1% e na atividade comercial atingiu 142 milhões de euros, uma subida de 2%.
No segmento de renováveis, a Galp registou um EBITDA de 14 milhões de euros, menos 79% do que no período homólogo, tendo a produção de energia por este meio caído 3% em relação ao primeiro trimestre
No comunicado, a Galp disse ainda que, relativamente ao exercício de 2024, o Conselho de Administração irá propor à assembleia-geral anual de acionistas a aprovação de um dividendo de 0,56 euros por ação, um aumento de 4% em relação ao ano anterior, "seguindo as orientações em vigor para as distribuições aos acionistas".
Será pago ainda um dividendo intercalar de 0,28 euros por título em agosto de 2024, destacou.
"As nossas equipas e a nossa base de ativos continuaram a apresentar um desempenho robusto durante o segundo trimestre de 2024, apesar do ambiente ainda volátil dos preços das matérias-primas", disse Filipe Silva, presidente executivo da empresa, citado na mesma nota.
O gestor lembrou a alienação dos ativos de 'upstream' em Angola e o desinvestimento em Moçambique, indicando que estas iniciativas permitem ao grupo reforçar o valor, reduzir o risco e um enfoque em projetos de maior retorno.
[Notícia atualizada às 09h03]
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