Bolsas europeias em alta após Biden abandonar corrida às eleições nos EUA

As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, depois de o Banco Popular da China (PBOC) ter descido de surpresa a taxa de referência e de o Presidente dos EUA, Joe Biden, se ter retirado da corrida para a reeleição.

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Lusa
22/07/2024 09:41 ‧ 22/07/2024 por Lusa

Economia

Mercado

Às 09h15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,53% para 512,85 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,34%, 0,76% e 0,54%, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,17% e 0,58%, respetivamente.

Depois de abrir a subir, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 09:15 o principal índice, o PSI, a avançar 1,14% para 6.880,42 pontos.

Na sessão de hoje as atenções vão centrar-se na descida de 10 pontos base da taxa de juro de referência anunciada de surpresa pelo Banco Popular da China (PBOC, banco central), que passará de 3,45%, nível em que se encontrava desde agosto do ano passado, para 3,35%.

A isto juntou-se a retirada de Biden da corrida à reeleição, anunciada no domingo, após semanas de críticas crescentes sobre a inadequação da sua candidatura, e agora todas as atenções estão viradas para quem o vai suceder.

Neste sentido, Biden manifestou no dimingo o apoio à vice-presidente Kamala Harris como a nova candidata democrata às eleições de 05 de novembro.

Após a demissão de Biden, a Bolsa de Tóquio fechou com uma queda de 1,16% do principal índice, o Nikkei, tal como o Topix, o indicador mais alargado que reúne as empresas de maior capitalização, que também caiu 1,16%, e o índice de referência da Bolsa de Xangai também perdeu 0,61%. O índice da Bolsa de Shenzhen desceu 0,38%.

Os futuros da bolsa de Wall Street estão a subir 0,07% para o Dow Jones, 0,23% para o S&P 500 e 0,32% para o Nasdaq.

O Dow Jones fechou na sexta-feira a descer 0,93% para 40,287,53 pontos, contra o máximo, de 41.198,08 pontos, desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq, criado em 08 de fevereiro de 1971, a descer 0,70% para 17.726,94 pontos, contra o novo máximo de 18.647,45 pontos verificado em 10 de julho.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,448%, contra 2,466% na sexta-feira, bem como os de França, que recuavam para 3,115%, contra 3,133%.

O ouro, considerado um ativo de refúgio em tempos de crise, sobe 0,28% e o preço por onça situa-se em 2.405 dólares.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 82,96 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 82,63 dólares na sexta-feira.

O petróleo West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, também subiu 0,43% para 79 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0886 dólares, contra 1,0882 dólares na sessão anterior.

Leia Também: Biden cede à pressão e sai. E agora? Kamala é favorita, mas não é certa

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