Cancro oral. Os sinais de alerta (subtis) deste inimigo silencioso

A dia 4 de fevereiro assinala-se, mundialmente, o Dia do Cancro, sendo cada vez mais importante reforçar a necessidade de se olhar para um carcinoma silencioso e oculto a que nem sempre damos a devida atenção: o cancro oral. A Médis assina este artigo.

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Notícias ao Minuto
04/02/2025 15:41 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

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Dia Mundial do Cancro

"O cancro oral representa hoje 2,8% de todos os cancros diagnosticados a nível global, registando-se já, aproximadamente 300 mil casos por ano, com um aumento expressivo de 25% na última década. Em Portugal, estima-se que surjam cerca de 1600 novos casos anualmente, sendo um dos cinco tumores mais frequentes no sexo masculino. Este cenário é agravado pelo facto de quase um terço da população não visitar o médico dentista regularmente, dificultando o diagnóstico precoce e, consequentemente, as probabilidades de cura.

 

A doença pode afetar diversas áreas da boca, como lábios, céu da boca, língua e espaço sublingual, gengivas e bochechas. Relativamente aos sintomas, os iniciais podem ser subtis e indolores, tais como manchas brancas ou avermelhadas (leucoplasia e eritroplasia), úlceras persistentes (aftas que não cicatrizam em duas-três semanas), nódulos ou massas endurecidas. Com a progressão da doença surgem sinais mais preocupantes e dolorosos, como mobilidade dentária, perda de sensibilidade, dificuldade em engolir (disfagia), dor de ouvidos e aumento dos gânglios linfáticos.

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Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, segundo o Projeto de Intervenção Precoce do Cancro Oral, a taxa de sobrevivência ao fim de 5 anos é de apenas 40%, o que espelha, uma vez mais, a urgência de se abordar este carcinoma.

Neste contexto, a Clínica Médis destaca algumas informações essenciais: 

  • Fatores de risco: o tabagismo é o principal. Além deste, o consumo de álcool e uma exposição solar excessiva dos lábios podem levar ao surgimento de cancro oral.
  • Prevenção: as consultas regulares com o médico dentista permitem a identificação precoce de lesões suspeitas, aumentando significativamente as probabilidades de cura. É importante que o doente agende uma visita no caso de notar alguma alteração nas mucosas orais, que persista por mais de 15 dias, pois este pode ser um sinal de alerta.
  • Diagnóstico: observação clínica, seguido, caso necessário, de biópsia para exame histológico.
  • Tratamento: é planeado por uma equipa multidisciplinar e geralmente inclui cirurgia para remoção da lesão.

Recomendações:

  • Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais e antioxidantes que promovam um sistema imunitário forte;
  • Visite o médico dentista pelo menos duas vezes por ano. O dentista desempenha um papel vital na prevenção, diagnóstico e encaminhamento para tratamento, sendo um aliado fundamental na luta contra esta tipologia de cancro.
  • Proteja os lábios da exposição solar;
  • Evite o consumo de álcool e o tabagismo;

O cancro oral é um carcinoma silencioso e oculto e os dados revelam a necessidade de continuar a sensibilizar a população para a importância do cuidado com a sua saúde oral. A adoção de hábitos saudáveis e a atenção aos sinais de alerta são fundamentais na prevenção deste tipo de cancro."

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