Avaliação bancária das casas sobe 6,6% em junho para 1.618 euros/m2

O valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu oito euros (0,5%) em junho face a maio e 100 euros (6,6%) em termos homólogos, para 1.618 euros por metro quadrado (m2), anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
26/07/2024 11:21 ‧ 26/07/2024 por Lusa

Economia

INE

 

 

Em junho, foram realizadas 31.720 avaliações, mais 37,8% que um ano antes, mas menos 1.061 (3,2%) que em maio.

Desde dezembro de 2023 que este indicador, realizado no âmbito de pedidos de créditos para a aquisição de habitação, tem registado subidas mensais consecutivas.

Em termos homólogos, todas as regiões registaram subidas do valor mediano da avaliação bancária destacando-se o crescimento na Região Autónoma da Madeira, de 17,9%.

A região da Grande Lisboa manteve-se como aquela com o valor mais alto da avaliação bancária (2.387 euros/m2), subindo 5,1% face ao mesmo mês do ano passado e 40 euros em relação a maio.

Em sentido inverso, o Alentejo registou a avaliação mediana mais baixa por metro quadrado, de 1.095 euros (menos dois euros em relação a maio, mas mais 8,9% em termos homólogos).

As 20.078 avaliações bancárias feitas a apartamentos em junho resultaram num valor mediano de avaliação bancária de 1.796 euros/m2, num aumento de 6,1% em termos homólogos.

Neste tipo de habitação, os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa (2.387 euros/m2) e no Algarve (2.186 euros/m2), contra o valor mais baixo de 1.216 euros/m2 do Alentejo.

Já as 11.642 avaliações a moradias traduziram-se num valor mediano de 1.796 euros/m2, num aumento 6,1% face a um ano antes e de 16 euros em relação a maio.

Numa análise por regiões NUTS III, em junho de 2024 a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 47,7%, 35,7%, 16,6%, 14,3% e 10,8%, respetivamente.

Pelo contrário, Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-49,8%, -47,7% e -45,5% respetivamente).

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