O BCE disse hoje que tinha concluído o seu teste de 'stress' cibernético, que lançou em janeiro para avaliar a forma como os bancos responderiam e recuperariam de um incidente de segurança cibernética grave, mas plausível.
O exercício, que analisou 109 bancos, dos quais 28 foram submetidos a testes mais alargados, mostrou que os bancos dispõem de quadros de resposta e recuperação, mas que ainda há áreas a melhorar.
No teste, os bancos tiveram de responder a um questionário e apresentar documentação, enquanto os 28 bancos selecionados tiveram de efetuar uma recuperação informática real e demonstrar que tinham passado no teste.
Mais especificamente, os bancos tiveram de ativar os seus planos de resposta a situações de crise, comunicar com terceiros, realizar uma análise para identificar quais os serviços que seriam afetados e como implementar medidas de mitigação.
Além disso, para testar a sua capacidade de recuperação, tiveram de ativar os seus planos de recuperação, assegurar que as áreas afetadas estavam de novo operacionais e aplicar as lições aprendidas.
Na sequência deste exercício, cujos resultados serão tidos em conta no processo de análise e avaliação para fins de supervisão (Supervisory Review and Evaluation Process - SREP) de 2024, o BCE forneceu 'feedback' individual a cada instituição de crédito, tendo algumas já melhorado ou planeado corrigir as deficiências identificadas.
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